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segunda-feira, 3 de maio de 2010

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Passageiro de balão conta como foi a espera pelo resgate no RS
Voo panorâmico acabou em susto. Um dos passageiros do balão que caiu no mar em Torres na tarde de sábado contou na noite deste domingo como foram os momentos à espera do resgate. O empresário de Nova Prata Ernesto Minozzo, 28 anos, estava no balão acompanhado de outras sete pessoas, incluindo o piloto e um assistente. Pelo passeio, no qual sofreu uma escoriação na perna, ele pagou R$ 280. A empresa que promoveu o passeio afirma que não houve imprudência do piloto.- O balão passou um pouco depois da faixa de areia da praia e teve de descer no mar. A iniciativa da organização foi imediatamente acionar os bombeiros e a BM, para realizar o resgate. Alguns passageiros se assustaram e transformaram algo que é previsível e até comum para a gente em um terror - acrescenta a assessora de imprensa da Air Show, Cristina Rispoli d'Azevedo.A seguir, leia trechos da entrevista concedida pelo empresário.Pioneiro: De onde partiu o voo?Ernesto Minozzo: Saímos do Parque do Balonismo. Estávamos em oito pessoas, até questionamos se havia a necessidade de ter boia, mas eles disseram que não havia necessidade porque não sobrevoaríamos o mar.Pioneiro: Como foi que tudo aconteceu?Minozzo: Transcorria tudo normalmente até que em um determinado momento o balão começou a entrar em direção ao mar. Vimos que a fisionomia do cara que comandava o balão começou a fechar e a ficar menos seguro.Pioneiro: Mas o balão foi em direção ao mar de forma autônoma?Minozzo: Acho que ele foi negligente, houve um briefing e ele sabia o que podia e não podia ser feito. Ele saiu dessa linha e chegou um hora que que ele disse vou ter que chamar um barco. Ele chamou um barco, mas a equipe (que estava promovendo o passeio) não tinha nada. Ele (o piloto) disse "chama um barco, é sério". Todo mundo ficou aterrorizado, mas de uma forma contida, tentando visualizar uma solução.Pioneiro: Como foi o pouso na água?Minozzo: Devido à velocidade, um pouco turbulento. A gente estava preparado, mas não sabia o que podíamos encontrar ali (no mar), se ia virar ou não. Chegamos a nos molhar da cintura para baixo, mas ele aquecia o ar e o balão se mantinha no nível. Eu não sei precisar a distância que ficamos da costa, é um chute, mas creio que uns mil metros. Só pensava em sair do cesto e pular na lancha (de pescadores, que acabaram ajudando no resgate).Pioneiro: E o resgate, como foi?Minozzo: Cada um percebeu que o outro estava assustado. Acho que entre 10 e 15 minutos depois da queda fomos resgatados pelos pescadores. A Brigada Militar também veio com um helicóptero e com mergulhadores.Pioneiro: Você voaria de novo?Minozzo: Em Torres, nunca mais.

Dispostos um ao lado do outro, os aviões que vão disputar o Air Race, o Mundial de Corrida Aérea, na Praia do Flamengo, no próximo fim de semana, começam a tomar forma em um hangar da Base Aérea do Galeão. Enquanto os mecânicos trabalham, apenas um piloto, o francês Nicolas Ivanoff (foto) observa. Ele diz que gosta de acompanhar a montagem do avião, ver o que pode ser melhorado de uma prova para a outra, como mostra reportagem de Sanny Bertoldo publicada na edição desta segunda-feira do 'Globo'. Nesse início de temporada, Ivanoff conseguiu apenas o nono lugar em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e o sexto em Perth, Austrália. A etapa do Rio, que recebe a prova pela segunda vez, pode marcar o início de sua recuperação.- Quem sabe eu não ganho aqui? Não comecei muito bem, mas nunca se sabe. Estou voando com o mesmo avião do ano passado, com algumas pequenas modificações. Em uma prova como esta, a diferença de tempo entre o primeiro e o quinto, o sexto, é muito pouca. São os detalhes que fazem a diferença. O desafio é tornar o avião ainda mais rápido - explica o piloto que, em 2007, no Rio, ficou em 11 lugar.Aos 42 anos, e em sua sexta temporada no Mundial de Corrida Aérea - no ano passado, terminou em quinto no geral, sua melhor colocação até hoje -, Ivanoff é apresentado pelos organizadores do evento como um piloto "misterioso", do tipo que, ao mesmo tempo em que pode ser impecável em uma prova, é capaz de cometer erros primários em uma outra. Mesmo assim, garantem, sua presença é sempre promessa de um belo espetáculo. O francês parece não se incomodar com isso e apenas sorri. A explicação, diz, é simples.- Se você arrisca, pode acertar ou errar, ganhar ou perder. Se não faz isso, vai perder sempre. Então, eu arrisco - diz ele, que também tem uma boa resposta para um outro elogio, o de que sua maneira de voar parece uma "pintura no céu". - É que eu adoro voar. Adoro fazer acrobacia, ver o mundo por um ângulo que não se vê normalmente. Até quando pego um avião normal, faço questão de sentar na janela.